sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Apodi: Aterro Sanitário é ameaça à saúde, à natureza e ao lençol freático

Fogo no lixão de Apodi ontem à noite
Inocentemente e dia após dia, a população de Apodi alimenta uma bomba-relógio prestes a explodir, com consequências difíceis de serem dimensionadas à saúde, ao meio ambiente e ao lençol freático na Chapada do Apodi. O Aterro Sanitário de Apodi, que não passa de um lixão confinado e a céu aberto, e quase que diariamente sentimos a fumaça quando colocam fogo no lixão.

Estranhamente, organismos de fiscalização ignoram – ou fazem vista grossa – para o perigo iminente e continuado do aterro, localizado à margem direita da BR-404, saída para Mossoró.

O Aterro Sanitário de Apodi recebe diariamente, em média, de 4 a 5 toneladas de lixo exclusivamente domiciliar, conforme informações que circulavam de forma extraoficial na própria Prefeitura de Apodi na gestão passada.

Lixo domiciliar já esgotou capacidade do aterro e o pior poderá acontecer
Chorume ameaçador

O Aterro Sanitário teve sua expansão baseada em paliativos que põem em risco tudo em sua volta num raio de vários quilômetros. A possibilidade de inverno nos próximos meses torna tudo ainda mais ameaçador. Implodindo, certamente seu chorume desaguará no Rio do Carmo e a partir daí, passará a comprometer produção da carcinicultura, pesca e mais de cinco grandes salinas adiante, bases importantes da cadeia econômica da região – com oferta de milhares de empregos diretos e indiretos.

O chorume, também chamado por líquido percolado ou lixiviado tem cor escura e odor nauseante, originado de processos biológicos, químicos e físicos da decomposição de resíduos orgânicos. Esses processos, somados com a ação da água das chuvas, se encarregam de expandir compostos orgânicos presentes nos lixões para o meio ambiente.

Um comentário:

Unknown disse...

A conta está errada, é certo. No mínimo, 50 toneladas de luxo, por dia, são lançadas no lixão. Estão mascarando as contas. Se liga, blogueiro.