segunda-feira, 22 de maio de 2017

A política que escraviza

A cada 2 anos nos deparamos com a obrigação de votar, escolher aqueles que ocuparão funções do Poder do Estado (Legislativo e Executivo) seja a nível Federal, Estadual ou Municipal, momento em que nos equipamos de cores, músicas, adesivos e “lados”, criam-se amizades, inimizades, alianças e traições, tudo sob o manto e o discurso de que “O bem de todos é o meu interesse”.

A esses que corajosamente se expõem ao pleito eleitoral, equivocadamente damos o nome de políticos, como se políticos fossem apenas aquelas pessoas que aceitam ocupar papel de governo ou escritores e representantes do povo, ou seja, nos distanciamos da compreensão aristotélica de que somos todos políticos por essência quando inseridos na sociedade, e passamos a conceder autonomia, grau de independência e onipotência a todos os eleitos e agora “únicos políticos”.

Além de nossa autorização para que só os candidatos e eleitos sejam considerados os pensadores da polis (cidade) e ditem o que supostamente queremos ou não para nossas vidas, nos prendemos ou permitimos que sejamos subordinados/obrigados ao estabelecido pelo Estado, que em uma visão mais embrionária seria uma organização racional de cidadãos, políticos para desenhar nossa cidade/estado/país, dizer como tudo deve funcionar e que costumes, condutas, comportamentos da sociedade são aceitos ou não e convertê-los em constituição, leis e normas para todos, mais uma vez, obrigados cumprirmos.

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