quinta-feira, 11 de maio de 2017

Projeto "Pequenas Corrupções" é desenvolvido por alunos de uma escola de Apodi

As pequenas corrupções do dia a dia têm sido tema recorrente nos debates, pensando nisso o Professor Roberlland Queiroz e os alunos do 9º Ano da Escola Municipal Isabel Aurélia Tôrres – EMIAT elaboraram um projeto denominado de "Pequenas Corrupções".  

Ao mesmo tempo em que cobra um país mais ético, parte da população tem dificuldade em acabar com os próprios desvios.



O combate à corrupção tem aparecido como uma das principais bandeiras nesta novíssima história da República que os brasileiros começam a escrever. Se, por um lado, o pedido por honestidade toma as ruas desde a pressão pela aprovação da Lei da Ficha Limpa, em 2010, e, mais intensamente, a partir dos protestos de junho de 2013, por outro, cidadãos ainda encontram dificuldade em superar os próprios vícios. É raro encontrar alguém que nunca tenha cometido pequenos desvios de conduta no cotidiano. Esses comportamentos não deslegitimam o grito contra a corrupção e estão longe de ser a origem dos roubos aos cofres públicos, mas também atropelam o interesse público e mostram que o problema vai além dos Três Poderes.

“A corrupção tem dois significados: algo que se quebra e se degrada. Ela quebra o princípio da confiança, que permite a cada um de nós nos associar para podermos viver em sociedade. Também degrada o que é público”, explica o professor Roberlland Queiroz. “Quando você para em fila dupla, está degradando o sentido do público. Esses desvios de conduta são uma reiteração desse fenômeno complexo da corrupção”, completa.

“São pequenas corrupções em que o privado se sobrepõe ao público. A corrupção não se dá só na relação com o Estado, mas também com a sociedade”, acrescenta a aluna Júlia.

Clique AQUI e assista aos vídeos produzidos pelos alunos.

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