domingo, 21 de maio de 2017

Golpe e Impeachment, qual a diferença?

E agora? Michel Temer (PMDB) foi supostamente pego numa atitude totalmente descabida para um Presidente da República, e agora é investigado por vários crimes praticados durante o exercício do mandato. O Presidente mais impopular da História desse país agora reuniu contra si os requisitos para o impedimento de continuar no exercício do cargo (impeachment).

Erick, O Caçador
O impeachment é o "remédio" constitucional da Democracia para o mau governante. Foi o caso recente da Ex-presidente Dilma Rousseff (PT), expulsa do cargo por improbidade administrativa. Por ser previsto nas Leis e ter tido o andamento indicado pelo STF, o impeachment de Dilma Rousseff foi legítimo (apenas com o detalhe que a Constituição Federal prevê a cassação dos Direitos Políticos, o que não ocorreu, com estranha anuência do STF). Nessa ocasião, assumiu o cargo (por vacância) o Vice-Presidente eleito democraticamente pelos mesmos eleitores de Dilma, Michel Temer, o então próximo da linha sucessória prevista na legislação brasileira.

Os militantes pró-Dilma, no entanto, criaram o discurso fantasioso de um "GOLPE" contra a Democracia, polarizando funestamente o país entre eles e os seus aliados de todos os anos anteriores.

"Golpe" é o termo utilizado quando um governante é derrubado e outro é empossado com desrespeito a Constituição, isto é, violando as leis do país. Evidentemente, o golpe é dado para que um governo ilegítimo assuma o Poder.

Para o momento, o que a Constituição Federal Brasileira prevê é a investigação dos atos do Presidente Temer pelo STF, instauração do processo de Impeachment (em caso de comprovação de ilícitos durante o mandato) e eleições INDIRETAS para o cargo.

Estranho é que justamente aqueles que criaram e alimentaram a mitologia de um "golpe" contra Dilma, agora estão propondo a violação do que prescreve a Constituição no caso da sucessão de Temer, ou seja, querem um golpe. Ao mobilizar seus correligionários para lutar por eleições diretas, Lula, PT e aliados estão mais uma vez mostrando que não lhes interessa seguir as Leis, contanto que atinjam seus objetivos. No caso, o objetivo é jogar "tudo ou nada" nas urnas, para dar foro privilegiado ao próprio Lula (enrolado em vários processos criminais) e voltar ao poder sabe-se lá com que consequências danosas mais para o Brasil, já arrasado por treze anos de má gestão corrupta desse grupo político. A avaliação deles é que, até 2018, Lula será condenado pelos crimes pregressos de que é acusado, possivelmente ficando inelegível (ficha suja) - daí a pressa.

Essa crise é a oportunidade para o Brasil passar por uma purificação de sua política, com a punição dos corruptos que tanto mal causam há tanto tempo! Vamos apoiar a Operação Lava-Jato, vamos purgar os foras-da-lei da política nacional! ESSA é a reforma política ao nosso alcance.

Por Erick Guerra, O Caçador

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