segunda-feira, 3 de julho de 2017

Como o velho se veste de novo para continuar a surfar na mesma política

No melhor estilo façamos a mudança antes que o povo a faça, começam a pipocar no Brasil partidos que fingem não serem partidos na expectativa de surfarem na onda da rejeição aos políticos em geral.

Deputada Renata Abreu. Foto Lúcio Bernardo Jr/Agência Câmara
Nesse sábado (1), nasceu em Brasília o Podemos. O rótulo é excelente. Remete ao “sim, nós podemos”, que alavancou a primeira campanha de Barack Obama à Casa Branca. Mas mira no sucesso do “Podemos” espanhol, um movimento contra a política tradicional que virou partido em 2014, com grande sucesso nas redes sociais e nas urnas.

O Podemos de lá disputa hoje a primazia nas esquerdas com o histórico Partido Socialista. O daqui estreou tendo como porta-bandeira o senador Álvaro Dias, seu potencial candidato ao Palácio do Planalto. Conta no time com outros craques como o senador Romário e Marcelinho Carioca.

O Podemos de lá tem como presidente Renata Abreu, uma jovem parlamentar federal, eleita por São Paulo, que se apresenta no mundo digital como deputada blogueira.

Uma de suas principais bandeiras é a renovação. O Podemos daqui é o novo nome do PTN, o Partido Trabalhista Nacional, fundado em meados da década de 90 do século passado pelo ex-deputado Dorival Masci Abreu, tio de Renata. Dorival morreu em 2004, assumiu o comando do partido José Masci Abreu, pai de Renata. Ele passou o bastão para ela.

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