Por Erick, O
Caçador
Com o assassinato
do Cabo Jean, do 11° BPM, chegamos a 15 policiais assassinados no RN, apenas em
2017. Essa matança recorde na História do Estado é fruto da mera coincidência
ou as Facções Criminosas estão fazendo exatamente o que divulgam há tempos: estão
executando policiais?
É preciso ser
muito relapso para desconsiderar toda a série reiterada de ordens de Facções
para execução de policiais, bem como a constante (e crescente) exaltação do
símbolo do "coringa" (significa matador de polícia) pelos marginais.
Nas redes sociais, vagabundos e vagabundas mil publicam posts nesse teor -
sem qualquer repressão das autoridades. Parece que isso se tornou um aspecto
cultural do Brasil pós-PT, tanto quanto a eterna criminalização do policial por
certa grande Rede de Televisão. Nessa inversão de valores, a polícia é o lado
do mal.
O problema é que
essa verdadeira opressão ao trabalho policial não vem só da militância Política
pró-bandidos, dos bandidos em si ou da imprensa comprometida com a inversão de
valores... O próprio Judiciário tem sido visto como esfera do Estado que
"é contra" o trabalho policial ou, pelo menos, leniente demais com os
piores criminosos - que são inimigos da polícia, mas, aparentemente, não da
Justiça que lhe concede benesses. Nas Audiências de Custódia, é vedado ao juiz
perguntar sobre o crime cometido pelo preso, mas é obrigatório inquirir sobre o
bem-estar do mesmo DURANTE a prisão em flagrante! No RN, tais audiências têm
dado alvará de soltura a 52% dos presos e submetido a processos centenas de
policiais, unicamente pela palavra do vagabundo flagranteado!
Sim, o sangue dos
policiais assassinados tem precedentes numa situação de inversão dos valores e
no abandono da Instituição Policial pelo próprio Estado. Milhares de
estudantes, no dia de hoje, fumarão maconha comentando sobre a
"lição" dada a polícia, enquanto os policiais estarão enterrando mais
um pai de família vítima dessa guerra civil imunda. Convenhamos: isso
decididamente não é normal.
Um fato
interessante: enquanto as Facções Criminosas, publicamente anunciam e comemoram
a matança de policiais, parece que há um interesse de "alguém" em
deixar claro que o Policial executado morreu porque "reagiu a um
assalto". Talvez seja porque o latrocínio é normal num Estado em que a
criminalidade galopa as estatísticas, talvez seja porque numa suposta
"reação a assalto" a culpa seria da vítima - que reagiu - e não do
assassino vagabundo (cidadão, Ser Humano e vítima da Sociedade). Certa feita,
uma "autoridade" declarou na TV: "As mortes de policiais tem
tido haver com a vida particular deles, não com o serviço". Então é isso?
Tudo se faz para
mascarar o óbvio: a onda de ataques a policiais, agentes penitenciários e
seguranças é determinada pelo comando das Facções Criminosas que estão
fora de controle, crescendo e vencendo esse Estado fraco e carcomido pela
corrupção/incompetência dos Políticos!
Quanto a família
policial: é hora de união contra esse estado de coisas. Só uma atividade
intensa de tipo movimento social para salvar nossas vidas! Não esperemos de
quem não está nos dando valor - vamos nos impor!
Erick Guerra, O
Caçador
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