Temer teve a
chance de fazer um governo importante. Poderia cercar-se de notáveis. Gente
ficha limpa.
Entrar para
história como um Presidente com P maiúsculo. Que pegou um enorme abacaxi e o
descascou com dignidade.
Poderia ter
entrado para a história por sua dignidade. Se tivesse alguma.
Não que eu tivesse
esperança. O fisiologismo que o fez se pendurar na chapa de Dilma (ou
vice-versa) era o prefácio do que nos esperava. Não deu outra.
Um Presidente que
se agarra ao poder sem nenhuma desfaçatez. Não fala sobre o país, não tem um
projeto.
Enfiou o Henrique
Meirelles na Economia e foi cuidar de sua sobrevivência sem o menor pudor. Ontem
passou reunido 14 horas, isso mesmo, 14 horas com congressistas.
Gastou 14 horas do
salário que você e eu pagamos para ele apenas articular sua defesa na
Câmara.
A lógica de hoje
na nossa política, bem debaixo do nosso nariz, é ao contrário: eu roubo uma
grana enorme e de quebra faço uma coisinha aqui para meus eleitores.
Isso quando fazem.
Nós pagamos o
salário de uma quadrilha de bandidos. De todos os partidos.
Pagamos o salário
de gente cuja principal motivação é nos roubar.
A começar pelo
presidente, assim com p minúsculo, passando pelo Judiciário e Legislativo.
Todos conchavados.
Canalhas. Ladrões. Malditos. Morram todos lentamente.
Por causa dessa gente não temos Educação, Saúde, Saneamento, Segurança, etc.
Por causa dessa gente não temos Educação, Saúde, Saneamento, Segurança, etc.
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