Com o aumento do imposto sobre os combustíveis, decretado
ontem pelo presidente Temer, R$ 12 bilhões irão respingar nos cofres da União,
dinheiro novo, que o Governo não contava.
Mas desta fatia, nada desprezível para tempos tão
bicudos, quanto a União vai compartilhar com os Estados e Municípios? Até
agora, um só centavo. Cadê o discurso do Pacto Federativo, que o presidente e o
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, soam com tom falso em solenidades
palacianas?
Só existe da boca para fora. A União é gulosa e só olha
para o seu umbigo. Não fossem as pressões dos governadores, os juros da bolada
da repatriação, dinheiro que o Governo também não contava jorrar em seus
cofres, não teriam chegado aos Estados e Municípios.
É sempre assim: o eixo do poder muda, mas a célula mater,
os municípios, continua marginalizada. A União trata como enteados, nunca como
filhos próprios, do mesmo sangue.
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