Edilson Pereira da Silva foi preso em casa, em Apodi (Foto: Divulgação/Polícia Civil) |
Vigilante foi preso na manhã desta quinta (21) e
confessou que pagaria R$ 1.500 pela morte do colega. Intermediário do crime
também está na cadeia.
Policiais civis e
militares prenderam na manhã desta quinta-feira (21), em cumprimento a uma
ordem judicial, um homem suspeito de ser o mandante do assassinato do vigilante do IFRN da cidade de Apodi, Francisco
Cabral Neto, de 52 anos. O crime aconteceu no dia 11 de abril deste
ano.
Segundo o
delegado Renato Oliveira, "o suspeito chama-se José Edilson Pereira da Silva, 32
anos, que também é vigilante. Ele confessou o crime. Disse que mandou matar
para se vingar de uma humilhação que teria sofrido após uma briga. Porém, eu
acredito que o motivo foi outro. Ele fez isso para ficar com a vaga do colega.
E acabou ficando", afirmou o delegado.
O executor foi um adolescente de 17 anos, que também confessou o
crime. O rapaz foi apreendido no dia seguinte ao assassinato.
“Inclusive, ele recebeu adiantado R$ 300 para fazer o serviço, e ainda deveria
receber mais R$ 1.200”, revelou Renato Oliveira.
Filhos de PMs
Ainda de acordo
com Renato Oliveira, tanto o executor quanto o mandante são filhos de policiais
militares. "O adolescente é filho de um cabo da PM. Já o vigilante, filho
de um cabo aposentado", destacou.
Outra pessoa que
também está presa, ainda de acordo com o delegado, é um jovem de 18 anos que
intermediou o homicídio. “Esse jovem foi preso na semana passada. Ele também
recebeu R$ 300. Foi justamente para conseguir uma pessoa para executar o crime.
No caso, foi ele quem fechou o negócio com o adolescente”, acrescentou o
delegado.
Ainda de acordo
com Renato Oliveira, José Edilson foi preso em casa. Além de admitir ter
encomendado a morte do colega, também confessou que foi ele quem deu carona ao
adolescente no momento do assassinato. “Foi ele quem pilotou a moto. E, depois
do assassinato, deu fuga para o menor”, concluiu.
Cabral Neto, como
era mais conhecido, foi morto a tiros no início da manhã do dia 11 de abril.
Ele havia saído do trabalho e estava chegando em casa quando foi baleado. O
corpo ficou na calçada.
Fonte: G1 RN
Fonte: G1 RN
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