Ó tempos! Ó
costumes! Nosso povo não tem referências, não confia em ninguém, não vê nada
capaz de guiá-lo.
Por isso não vai
para as ruas, não se encorpa e não reage à tanta safadeza nos três poderes da
República.
Povo inerte, sem
saber que direção tomar, pois não possui boas referências. Não há movimentos
populares porque faltam líderes confiáveis, estadistas; um ideário cívico e
humanista capaz de resgatar a esperança que nos foi roubada por uma corrupção
dilacerante.
O medo paralisa em
vez de provocar um espasmo reativo.
Sentimo-nos
desestimulados; exauridos.
Esperamos uma luz.
Ela não virá do alto.
É cá embaixo que
está a solução.
Porém outra vez
surgem figuras messiânicas (umas, já manjadas), que não passam de populistas,
prometendo o nirvana terreno.
São guiados pelo
marketing/pesquisas e por ambições pessoais. Falam sobre dores, mas sem remédio para elas.
Oferecem milagres.
Estamos ferrados.
São piratas e
corsários, com raríssimas exceções.
Continuarão o
butim.
Esse país é um
caso perdido.
Por Carlos Santos
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