segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Repercussão internacional: “RN é um dos lugares mais mortíferos do mundo”, diz jornal

"Natal, a capital do estado do Rio Grande do Norte, no Nordeste do Brasil, já atingiu níveis astronômicos bem antes de uma rebelião de prisão no penitenciário estadual de Alcaçuz, que matou 26 presos. O número de homicídios no estado aumentou 232% entre 2005 e 2015, de acordo com o Atlas de Violência de 2017, compilado pelo Institute of Applied Economic Research. Nos primeiros oito meses de 2017, 1.558 pessoas foram assassinadas, um aumento de 25,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No fim de semana, de 18 a 20 de agosto, 23 pessoas foram vítimas de homicídio".

“Esse parágrafo acima é o “lead” (abertura) de reportagem especial do jornal norte-americano Los Angeles Times. Veja a seguir, mais detalhes da matéria desse importante órgão de imprensa mundial. Segundo o título da cobertura assinada pelo jornalista Jill Langlois, “O Rio Grande do Norte é um dos lugares mais mortíferos do mundo”:

Reportagem mostra rotina de homicídios no RN, que virou referência em violência no mundo (Foto: Victor Moriyama)

Marcos Brandão, diretor da unidade de investigação criminal do Rio Grande do Norte (Itep) desde outubro do ano passado, diz que viu o número de mortes violentas na região aumentar de forma constante desde seus dias como investigador da cena do crime.

Houve um aumento particular em 2014, quando o Primeiro Comando da Capital (PCC) começou a dar a conhecer sua presença, e muitas pessoas que acabam em seu necrotério parecem ter morrido por causa da violência relacionada a gangues.

Por causa do aumento dos homicídios no estado, os nove legistas da instituição lutam para manter o número de órgãos que recebem em qualquer dia. Brandão diz que está no processo de contratação de mais médicos para trabalhar na Itep, que é uma divisão da polícia civil, e está atualmente renovando parte de seu espaço de trabalho para abrir espaço para mais unidades de refrigeração.

Ele ainda, no entanto, tem que enviar amostras para testes de DNA fora do estado, porque o Rio Grande do Norte ainda não implementou seu próprio laboratório.

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