Motoristas desrespeitam as poucas rampas de acessibilidade existentes em Apodi
Com as
calçadas inadequadas, ruas de Apodi acabando virando passagem para cadeirantes
Uma luta para
subir em um ônibus, subir calçadas, fazer compras e até para se locomover. Além
disso tudo, enfrentar o preconceito é uma tarefa diária. Assim é o dia a dia de
muitas pessoas que possuem necessidades especiais. Tendo elas deficiência
visual, auditiva, motora e mental.
A batalha dessas
pessoas, que é diária, tem seus motivos. São a falta de acessibilidade em parte
do transporte público, falta de calçadas adequadas para cadeirantes, a
inadequação de diversos locais, como restaurantes, lanchonetes e áreas de
encontro como o calçadão da Lagoa. Mas, mesmo com todos estes obstáculos, o
deficiente em Apodi, e no Brasil, encara uma das piores dificuldades, o
desrespeito.
"Ótimo que algumas
lojas retiraram os móveis das calçadas, deixando espaços para as pessoas se
locomoverem com mais segurança. Mas, e os cadeirantes e as pessoas com
necessidades especiais que precisam usar as rampas para subir nas calçadas, não
precisavam de passagens livres?" – questiona Nêmora Martins.
"Engraçado que
hoje levei minha mãe ao centro da cidade e parei o veículo em frente a uma loja
que ela iria comprar, veio um funcionário e pediu para sair – porque iria
chegar um caminhão para descarregar", informa.
"Por que não pediram
para os donos das motocicletas deixarem a rampa livre para os clientes terem
acesso a loja?", indaga Nêmora.
O ocorrido
aconteceu na rua Margarida de Freitas, centro comercial de Apodi. O blog também
registra a falta de respeito dos motoristas quando vão ao Supermercado Queiroz.
Algumas calçadas
são impossíveis de um cadeirante transitar, tendo como opção a via em que
passam carros. Deste modo, eles ficam vulneráveis a sofrerem acidentes.
Mas, às vezes,
não só a calçada é ruim, a pista também, o que impede que o cadeirante transite
naquela localidade.
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