O ano de 2017, infelizmente,
vai ficar marcado como o ano mais violento da história do Rio Grande do Norte.
Em 11 meses, já foram registrados no Rio Grande do Norte mais de 3 mil
assassinatos.
Nos quatro anos do governo
Rosalba foram registrados 5.732 homicídios, mas, na atual administração esse
número já chega a 5.957. Nos três anos do governo Robinson Faria, mais de 3 mil
potiguares foram assassinados, número que ainda deverá crescer quando foram
contabilizados os números de dezembro.
A sensação de insegurança no
Estado amedronta o povo Norte Rio-grandense e já compromete o ambiente de
negócios no Rio Grande do Norte, que tem atraído cada vez menos investimentos
privados, menos turistas. A sociedade Norte Rio-grandense é penalizada duplamente, quando paga
o pior dos impostos, o imposto do medo, e assiste o baixo crescimento na geração de
empregos.
Lamentavelmente, o atual
governo revela-se completamente incapaz de reagir. As ações anunciadas, não surtem
o efeito necessário.
Na prática, as ações do
governo na segurança se limitaram à troca de comando da Polícia Militar e da
Civil e a substituição de secretários – já foram vários na atual gestão.
Iniciativas que não se traduziram em resultados. Além do recorde de
assassinatos, temos um dos menores índices de resolubilidade de crimes, elevado
déficit de homens nas policias, baixos investimentos em inteligência e
prevenção da violência, além de integração com os municípios para combater a
criminalidade.
O povo Norte Rio-grandense
merece respostas. Uma política de segurança pública eficaz só se constrói com a
participação de toda a sociedade. A hora é de unir os poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário; as entidades da sociedade civil, como a OAB, as
universidades; os agentes de segurança e os movimentos sociais em prol da redução
da violência.
O governo do Estado precisa
ter a humildade de reconhecer que está perdendo a guerra para a criminalidade e
aceitar a ajuda de quem está disposto a contribuir para mudar esse quadro.
Nota do blog: O pior é que a
classe política opositora faz exatamente ao contrário.
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