Blog do Renato Riella
Há tempos ele
participa de grupos semelhantes. Até já ficou escondido aqui em Brasília,
quatro anos atrás, temendo que “companheiros” de diversos países viessem
“buscá-lo” em casa, como ameaçaram (e isso foi antes desta Baleia).
O rapaz esperto
me disse que o sistema assassino nasceu na Rússia, “onde surgem todas as
maluquices”. Hoje este meu jovem informante se mostra vacinado e até dá risada
quando vê os sofrimentos das atuais vítimas.
O jogo eletrônico
do momento é mais grave, porque independe do jovem acessar um endereço chamado
Baleia Azul na Internet.
O rapaz ou
mocinha pode ser integrado num grupo deste mundo baleioso via Facebook, Twitter
ou mesmo WhatsAppp. Quando percebe, já está dentro da máfia – e fica difícil
sair.
O sistema Baleia
Azul tem inteligência e capacidade para mergulhar nas profundidades da
informação da pessoa, cruzando dados das redes sociais e da Internet de maneira
geral. Vai fundo!
Dizem que hoje a
Receita Federal do Brasil tem a sua baleiinha em forma de Leão… É parecido.
Na Baleia Azul,
quando o jovem vê, já é escravo de um mundo não identificado, que pode
vigiá-lo, chantageá-lo e até ameaçar a vida do pobre coitado.
Há milhões de
pessoas em todo o mundo, agora, alimentando esta maluquice. Trabalhando de
graça contra a humanidade, de olho nas vítimas.
Pessoas muito
novas, sem estrutura mental, podem entrar no jogo como desafio ou mesmo
envolvidas de forma sub-reptícia. O maior barato! Quando vê, virou escravo.
Pensando bem, as drogas não são assim?
Pergunta sem
resposta: será que gente velha entra nisso?
A Baleia Azul
pode, por exemplo, captar foto comprometedora de alguém e jogar sujo com esta
informação, como trunfo para dominar o ser humano fragilizado, etc.
Há dois dias,
defini a Baleia Azul como “hipnotismo digital”. Deve ser algo parecido.
Meu Deus! Pessoas
normais, pessoas nossas, perdem o controle da própria vida e até a preservação
do corpo, por causa de uma “brincadeira”.
No jogo, podem
ser exigidas provas bizarras, como ficar sem beber água, ficar sem respirar
durante mais de um minuto, cortar as pernas com gilete, suicídio em conjunto,
entre outras barbaridades. Envolvido, dominado, o indivíduo aceita tudo.
Baleia Azul é
isso. E é tudo o mais que a tecnologia pode gerar para invadir nossa
privacidade. Muito mais do que você pode imaginar.
Por exemplo, dou
uma dica para hoje: bote um pedaço de fita adesiva não transparente na câmera
do seu laptop (acima da tela). Caso contrário, um baleioso esperto pode estar
vendo você tirando meleca do nariz enquanto digita – ou coisa pior.
A orientação de
segurança – que eu não sigo – é retirar das redes sociais todas as
individualidades.
Elimine das redes
sociais seu endereço, nome dos pais, se possível evite o nome completo, email
individual, local de trabalho ou escola, fragilidades emocionais, relações
amorosas, etc.
Diante de tudo
isso, gerou-se um pânico. Certamente, o medo atual vai servir para redefinir o
uso individual do Face, Twitter, WhatApp, etc.
É uma epidemia.
Até que surja uma vacina, muitos “inocentes” vão morrer.
Fiquem de olhos
nos seus meninos e meninas. (RENATO RIELLA)