sábado, 5 de agosto de 2017

Não adianta chorar o ouro negro ‘derramado”

Os royalties de petróleo para o município de Apodi, desde a década de 1990, passaram a ter grande importância nas receitas municipais, principalmente, a partir do ano 2000 quando efetivamente o município passou a receber sistematicamente os repasses dessa fonte.

A arrecadação do município gerada pelo petróleo (royalties) deveria ser uma oportunidade para construir políticas públicas e diversificar a economia.

Infelizmente, isso não acontece por essas bandas. Este ano o município já arrecadou mais de R$ 4 milhões sobre a exploração da Petrobras, e não conseguimos ‘enxergar’ nenhuma obra estruturante.

E não adianta chorar o ouro negro “derramado”. Claramente, os gestores apodienses perderam a chance de transformar a fartura que brotou do nosso subsolo, em diferencial para presente e futuro de Apodi.

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PRF encaminha novo pedido de concurso

PRF encaminhou ao MPOG pedido de um novo concurso com 2.778 vagas

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) encaminhou ao Ministério do Planejamento pedido de um novo concurso público, respeitando a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para o cargo de Policial Rodoviário Federal. No encaminhamento feito no fim do mês de julho, a PRF pede a abertura de 2.778 vagas.

A pretensão do órgão é que ocorra, ainda em 2018, a formação de quatro novas turmas com 800 novos policiais. Na solicitação, a PRF argumenta que vários servidores se aposentaram nos últimos quatro anos, deixando uma lacuna de quase três mil vagas em aberto, o que prejudica a segurança das rodovias federais.

A Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) já apresentou estudos que colocam como ideal o efetivo de 15.605 policiais nas ruas. Atualmente, o efetivo é de 10.320 policiais, bem abaixo do efetivo legal, de 13.098.

Robinson enxerga Fátima Bezerra como principal concorrente

Para o governador Robinson Faria (PSD), sua grande adversária nas urnas na campanha ao governo em 2018, será a senadora Fátima Bezerra (PT).

Ele tem comentado em meio a interlocutores privilegiados, que não acredita que o nome do empresário mossoroense Tião Couto (PSDB) vingue.

Robinson ainda aposta em retomada de fôlego de sua gestão, para ser candidato à reeleição.
Em 2014, um precisou do outro à vitória nas urnas.

Para 2018, o caminho de cada um não é o mesmo.

Por Carlos Santos

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"Vai dar merda com o Michel", disse Cunha sobre JBS

Relatório da PF citando Temer e Cunha foi elaborado em dezembro do ano passado.

"Vai dar merda com o Michel", diz Cunha, sobre propina da JBS.

Jornal do Brasil

Um relatório da Polícia Federal de dezembro do ano passado, ao qual o site Buzzfeed teve acesso e divulgou nesta sexta-feira (4), mostra o nome do presidente Michel Temer (PMDB) em uma troca de mensagens trocadas entre o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) e o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB) a respeito de um acerto sobre propina com o dono da JBS, Joesley Batista.

A conversa aconteceu em 2012, durante a campanha de eleições municipais, e cita "três convites" do dono da JBS que seriam repassados aos peemedebistas. Para a PF, os "três convites" pode ser um código para propina. Nela, Henrique Alves, então deputado, informa Cunha sobre o resultado de uma conversa com "Joes", identificado pela PF como Joesley. "Joes aqui. Saindo. Confirme dos 3 convites, 1RN 2 SP! Disse a ele!", escreveu Alves na mensagem.

Em resposta às mensagens de celular de Alves, Cunha reage: "Ou seja ele vai tirar o de São Paulo para dar a vc? Isso vai dar merda com o Michel. E ele não estaria dando nada a mais".

No relatório de 186 páginas que a PF anexou na semana passada a uma das ações cautelares que tramitam no Supremo Tribunal Federal, há a suspeita de propina durante as campanhas eleitorais: 

“A utilização do termo ‘convites' pode ser uma tentativa de mascarar uma atividade de remessa financeira ilegal, já que, caso fosse um procedimento que obedecesse estritamente as normas legais, não haveria o porquê do uso deste termo (...) A hipótese seria que três repasses originados do acerto com o grupo JBS fossem relacionados a MICHEL TEMER, lembrando que era um momento eleitoral, porém houve a intervenção de HENRIQUE ALVES para que 1 (um) fosse direcionado ao Rio Grande do Norte, fato que poderia gerar alguma indisposição com MICHEL TEMER, segundo EDUARDO CUNHA”.

No dia seguinte, dia 23 de agosto de 2016, um novo diálogo entre Cunha e Alves dá indícios, anda segundo os apontamentos do relatório da Polícia Federal, de que os valores negociados podem ter relação com a liberação de dinheiro público do fundo de investimentos da Caixa (FI-FGTS) para Joesley Batista. Cunha envia a seguinte mensagem para Alves: "Vou resolver com ele de qualquer forma porque tem o assunto de ontem dele que foi aprovado”.

Em mensagens recuperadas pela PF deste mesmo dia, aparece, desta vez, Geddel Vieira Lima, ex-ministro de Temer e à época diretor na Caixa Econômica. Geddel dá informações sobre a situação da holding J&F, de Joesley Batista. “J e F: voto está pronto para pauta, porém surgiu pendência junto ao FGTS. que segundo Dijur impede assinatura. Fala para regularizar lá”, escreveu Geddel.

Para a PF, esse diálogo revela a conexão entre "Joes", FGTS e os "convites" que seriam repasses de campanha.

Ainda segundo o relatório, três dias depois o ex-presidente da Câmara alerta Alves de que Joesley pode não cumprir o acordo sobre o Rio Grande do Norte, domicílio eleitoral do ex-ministro do Turismo. Cunha sugere contornar Temer. Alves responde: "o problema é dele com o Michel".

Henrique Eduardo Alves - Ok . Não esqueça conversa. E Joes?

Eduardo Cunha - Vou resolver dentro de outra ótica, sem tocar em Michel. O cara foi malandro e vc caiu e não vamos nos atritar por isso, ele vai resolver e pronto, deixa para lá.

Henrique Eduardo Alves - Cai não. Me garantiu, concordei. De onde problema dele com Michel Ok



Tiririca joga a toalha

No sétimo ano consecutivo de mandato, o deputado Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), está desiludido com a política e propenso a encerrar a carreira parlamentar em 2018.

Em entrevista ao Estadão, dois dias após votar pela autorização para que o Supremo Tribunal Federal desse encaminhamento à denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva, ele criticou o Congresso e disse não ter o "jogo de cintura" exigido para ser político. "Não vai mudar. O sistema é esse. É toma lá, dá cá", afirmou.

Após se eleger duas vezes deputado com mais de um milhão de votos em cada uma das eleições, Tiririca acha que não tem como continuar na política. "Do fundo do meu coração, estou em dúvida, e mais para não disputar", confessou.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

O voo alto de Kelps Lima

O deputado estadual Kelps Lima, presidente estadual do Solidariedade no Rio Grande do Norte, quer voar alto em 2018.

Em rodas de conversas já passa a admitir uma possível candidatura a governador do Rio Grande do Norte.

Kelps está fazendo um toor pela região Oeste: Apodi, Caraúbas, Severiano Melo, Rodolfo Fernandes, Itaú e Martins.

Kelps Lima veio acompanhado da pré-candidata ao Senado pelo Solidariedade RN, Magnólia Figueiredo.

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As malas de dinheiro da JBS destinadas a Temer e Aécio

Época Online

"Quem é que fica andando com 500 mil de um lado para o outro?!", perguntou, entre nervoso e espantado, o empresário Frederico Pacheco ao lobista Ricardo Saud, da JBS, na tarde do dia 12 de abril deste ano. Fred, como é conhecido o primo do senador Aécio Neves, estava no escritório de Saud, em São Paulo, para apanhar a segunda parcela de R$ 500 mil dos R$ 2 milhões acertados entre o presidente do PSDB e Joesley Batista dias antes.

Fred fora designado para a tarefa por Aécio, como registrado em áudio pelo próprio senador: "Um cara que a gente mata antes de fazer delação". A Polícia Federal monitorava o encontro – uma ação controlada, autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal. Fred estava desconfortável. Não aceitou água nem café.

Diante dele, numa mesa da sala de Saud, havia uma mala preta abarrotada de pacotes com notas de R$ 50, amarrados com liguinhas de plástico. Fred parecia verbalizar, um atrás do outro, todos os pensamentos que lhe assaltavam: "Onde eu tô me metendo, cara?". A mala fora providenciada por Florisvaldo de Oliveira. Ele sempre auxiliava Saud nas entregas de dinheiro e mantinha um pequeno estoque delas à disposição.

Para entregas a partir de R$ 500 mil, a mala preta era a mais adequada. Acomodava bem meio milhão de reais, até quase R$ 1 milhão em notas de R$ 50, se observado o método correto de organização de maços. Florisvaldo ajudara a recolher o cash para a propina de Aécio na central da JBS que reunia dinheiro vivo de clientes da empresa, como supermercados e distribuidores de carnes – clientes que giravam bastante dinheiro vivo. Essa central era chamada internamente de "Entrepostos". Abastecia boa parte dos políticos que, como Aécio, pediam a sua parte em dinheiro vivo.

ÉPOCA reconstituiu a cena por meio de gravações autorizadas pela Justiça de entrevistas reservadas com participantes da ação controlada. Reconstituiu, também, as outras quatro entregas de dinheiro vivo acompanhadas pela PF entre abril e maio deste ano, na Operação Patmos, resultado das delações dos executivos da JBS. Os cinco pagamentos somaram R$ 2,4 milhões. Foram três entregas de R$ 500 mil destinadas a Aécio, uma de R$ 400 mil destinada ao doleiro Lúcio Funaro e, por fim, uma de R$ 500 mil destinada ao presidente Michel Temer – aquela da mala preta com rodinhas, que cruzou velozmente as calçadas de São Paulo graças às mãos marotas de Rodrigo Rocha Loures, o "longa manus" do peemedebista, nas palavras da Procuradoria-Geral da República.

A reportagem teve acesso, com exclusividade, a dezenas de imagens das malas, pastas e bolsas de dinheiro da JBS sendo estufadas com notas de R$ 50 e de R$ 100. Algumas poucas já eram públicas e outras estavam reproduzidas, em preto e branco, quase que como borrões, em processos no Supremo. O restante do conjunto, no entanto, permanecia inédito. A força da íntegra desse material reside na exposição visceral e abundante do objeto que mobiliza o desejo e os atos dos corruptos, políticos ou não, no Brasil ou fora dele: notas, muitas notas, de dinheiro. Amarelas ou azuis. Em malas ou pastas. Recolhidas por familiares ou assessores.

Dois meses após a delação da JBS, após semanas e semanas de discussões jurídicas e políticas sobre a crise que se instalou no Brasil, esse elemento tão primário, tão fundamental, do que define os casos de Temer e de Aécio, ficou convenientemente esquecido.

Fred buscou todas as parcelas de R$ 500 mil de Aécio. Começou no dia 5 de abril, voltou no dia 12, já sob monitoramento da PF, e manteve o cronograma nas semanas seguintes: encontrou Saud, no mesmo local, também nos dias 19 de abril e 3 de maio. Cumpria a tarefa enquanto o Brasil conhecia o teor das delações da Odebrecht; enquanto o país assistia aos depoimentos dos executivos da empreiteira, que tanto incriminavam Aécio. "Eu durmo tranquilo", disse Fred no segundo encontro, logo após racionalizar os crimes que cometia como um ato isolado, que não o definia. "Se eu te contar uma coisa, você não vai acreditar: a única pessoa com quem eu tratei em espécie foi você. A única pessoa que pode falar de mim é você." Saud deixou-o à vontade para desabafar. "Como é que eu não faço? Tenho um compromisso de lealdade com o Aécio", disse, antes de começar a contar o dinheiro:

– Um, dois, três, quatro, cinco... Ih, fiz a conta errada. Peraí. O que tem em cada pacotinho desses?
– Eu te ajudo a fechar aqui [a mala].
– Cem, 200, 300...

Naquele mesmo dia, relatórios do Conselho de Controle das Atividades Financeiras, o Coaf, registram operações com suspeita de lavagem envolvendo empresas e um assessor do senador Zeze Perrella, aliado de Aécio. Mendherson Souza trabalhava no gabinete do senador e tinha procuração para movimentar contas dele. Já aparecera em outras operações bancárias em cash, com suspeitas de lavagem. Acompanhava o primo de Aécio, como seu ajudante. No mesmo dia, também, Fred telefonou para um conhecido doleiro de São Paulo, de modo a buscar formas de esquentar o dinheiro.

Enquanto conferia os valores e colocava parte dos bolos de dinheiro numa bolsa que levara a São Paulo, o primo de Aécio não parava de falar sobre os riscos aos quais estava submetido. "Amanhã eu vou estar com Aécio na fazenda, em Cláudio, e vou falar que já fiz duas e faltam duas. [Fala como se estivesse se dirigindo a Aécio] 'Só para você entender: estamos nos cercando de cuidados, mas não é uma operação 100% sem riscos." Ele bolava maneiras de se proteger. E se fosse parado numa blitz? O que diria? "Pensei em fazer um contrato de compra e venda de uma sala, só para andar com um documento na pasta. 'Não, acabei de vender uma sala. O cara quis pagar em dinheiro'..." Saud só assentia. Prosseguiu Fred: "O país está num momento esquisito. Se eu tiver de voltar aqui, eu faço uma promissória para você, uma mise-en-scène. Mas Deus vai nos proteger". Antes de sair com a mala, insistiu: "Não tem perigo de filmar aqui? Vocês fazem varredura?". "Sim, duas vezes por semana. Tranquilo", disse Saud. A PF registrara tudo.

No terceiro encontro, Fred já estava mais à vontade. Pudera. Apesar do discurso, fora ele, segundo as planilhas de propina da JBS, que buscara R$ 5,3 milhões em cash para Aécio, durante a campanha de 2014. Desta vez, as notas eram de R$ 100 – seis pacotões numa mochila cinza. Após repassar a dinheirama para o assessor de Zeze Perrella, ficou para almoçar com Saud. Traçou uma picanha importada, enquanto falava de política e negócios. Lá pelas tantas, Fred perguntou: "Tem alguma chance de Joesley fazer delação? Se fizer, acaba o Brasil. Tem de inventar outro". Saud só riu.

No dia seguinte, Florisvaldo teve mais trabalho. Saud precisava entregar R$ 400 mil a Roberta Funaro, irmã do doleiro. Era o mensalinho para manter Funaro, parceiro de negociatas do grupo, em silêncio dentro da prisão.

Florisvaldo arrumou uma pasta preta; como as notas eram de R$ 100, seria possível preencher os R$ 400 mil nela. Saud entregou o dinheiro à irmã de Funaro num Corolla. Pediu à filha pequena de Roberta, que acompanhava a empreitada, para esperar num táxi que aguardava as duas: "Deixa o tio conversar com a mãe um pouquinho". O lobista se sentiu mal com a situação, mas não havia jeito. Era preciso liquidar o assunto. Ele abriu a pasta e pediu que ela contasse o dinheiro. Roberta dispensou. Disse que não era necessário. Agradeceu e embarcou no táxi – e, minutos depois, num Jaguar que a levou para casa.

Uma semana depois, Florisvaldo pôs-se a trabalhar novamente. Mais uma mala preta. Mais R$ 500 mil. Daquela vez, em notas de R$ 50. Era a primeira entrega da semanada acertada entre Saud e Rocha Loures, em troca de um benefício ilegal no Cade a uma empresa do J&F que detinha contrato com a Petrobras. Temer havia delegado a Rocha Loures, em conversa gravada com Joesley, a prerrogativa de "falar sobre tudo". Durante semanas, sobre tudo falaram, em conversas em mensagens gravadas.

Como Joesley já investira, conforme revelou ÉPOCA, quase R$ 22 milhões em Temer ao longo dos anos, todos sabiam o que esperar das tratativas: era corrupção pura. As gravações de conversas entre Saud e Rocha Loures, que antecederam a entrega dos R$ 500 mil, encadeadas nas demais provas, não dão margem à dúvida razoável sobre a razão do pagamento e da própria existência das conversas entre os dois lados. Foi então que, no começo da noite, após giros por São Paulo, Rocha Loures apanhou a mala – o mesmo tipo de mala ordinária com a qual os outros também receberam dinheiro da JBS – e saiu com ela de uma pizzaria.

Carregou-a num passo apertadinho que jamais abandonará os olhos de quem viu a cena.

O crime de corrupção é formal. Pela lei, bastariam os indícios de autoria e materialidade do pedido de propina do presidente, mesmo que indireto, para tipificá-lo na denúncia que viria a ser apresentada pela PGR. Trata-se de uma etapa necessária para investigar o crime – e não condenar, desde já, o acusado. Mas havia mais. Havia pilhas e pilhas de notas de R$ 50, arrumadas com esmero por Saud e Florisvaldo, à espera de Temer e seu "longa manus". As fotos exibidas agora ilustram a materialidade amarela, cheia de liguinhas, ofertada ao presidente e coletada por seu assessor de confiança. Repita-se: juridicamente, não era necessário provar que Temer, apontado como chefe da organização criminosa do PMDB da Câmara, tivesse embolsado diretamente os pacotes de dinheiro em algum momento entre a entrega no dia 28 de abril e a operação no dia 18 de maio. Como indicam outros casos, Temer, segundo as evidências disponíveis, valia-se de operadores, como o coronel João Baptista Lima, e políticos de confiança, como Eduardo Cunha, para cuidar do dinheiro sujo que lhe era devido.

A farra das malas da JBS encerrou-se no dia 3 de maio. Foi a vez de Fred, o primo de Aécio, apresentar-se para sua derradeira missão. Florisvaldo cumpriu antes a sua: arranjou uma mala preta semelhante à usada nas entregas anteriores. Separou seis bolos de notas de R$ 100, perfazendo pela quarta vez R$ 500 mil. No total, R$ 2 milhões ao presidente do PSDB, em troca da promessa de obstruir a Lava Jato e de obter favores ilegais na Vale, onde detém influência, ao grupo J&F. Usou-se o mesmo método das operações anteriores. O primo de Aécio já parecia se acostumar com o papel de mula. Desempenhou-o com serenidade e competência.

Quando a operação foi deflagrada, as mulas que botavam a mão no dinheiro da JBS foram presas, a pedido da PGR e por autorização de Fachin. Rocha Loures, Fred, o assessor de Perrella, a irmã de Aécio (que também organizara os pagamentos) – todos presos. A irmã de Funaro foi levada a depor. As semanas se passaram, e as solturas, tão criticadas por aqueles que combatem e estudam crimes de colarinho branco, não tardaram. Fachin concedeu prisão domiciliar a Rocha Loures – e este conseguiu furar a fila por uma tornozeleira.

A Primeira Turma do Supremo, sob relatoria do ministro Marco Aurélio Mello, concedeu domiciliar para os demais envolvidos. O primo de Aécio ganhou domiciliar. A irmã de Aécio ganhou domiciliar. O assessor que ajudou Aécio ganhou domiciliar. Todos estão, hoje, no conforto de suas casas. Não há um investigador experiente que acredite na eficácia da medida; é simplesmente muito fácil comunicar-se com outros investigados e dar ordens a subordinados, de maneira a embaçar as investigações.

Aécio foi afastado por Fachin do exercício do mandato de senador e denunciado pela PGR, mas o Supremo devolveu-o ao cargo – e ainda não analisou a denúncia. Marco Aurélio Mello disse que Aécio tem uma "carreira política elogiável". Até agora, o Supremo gastou mais tempo debatendo a validade das malas de dinheiro da JBS do que os casos daqueles que as receberam. Temer derrubou a primeira denúncia contra ele, por corrupção passiva, na Câmara. A mala com pilhas de notas de R$ 50 não pareceu um problema à maioria dos deputados.

Vereador propõe projeto que cria a Tribuna Popular

Tribuna popular,
um espaço aberto para
a sociedade organizada
No retorno dos trabalhos legislativos da câmara municipal, Gilvan Alves informou aos colegas vereadores que iria ser colocado em votação, o projeto de resolução de nº 04/2017 que trata da Tribuna Popular – que terá critérios para que os representantes de associações e da sociedade organizada possam ter voz na casa do povo.

Alves levantou o questionamento sobre a aplicação dos recursos do Campus da UERN em Apodi. Onde foi investido? Aqui? No campus central? E que esse novo de R$ 1,7 milhão que entrou agora, seja efetivamente utilizado no campus daqui de Apodi.

Outro ponto abordado pelo edil, foi a falta de agente de saúde nas comunidades rurais.

A principal reivindicação dos moradores da zona rural são: água e acesso (estradas vicinais), ou seja, recuperação das estradas como um todo.

Associação requer trabalhos de recuperação das estradas vicinais que cortam o município

Clique no ofício para ampliar!

PEDIDO DE CONSERTO DAS ESTRADAS VICINAIS DE APODI.

No dia 11 de Abril do ano em curso, nós da Associação dos Pequenos Produtores do Sítio Bamburral protocolamos um ofício junto ao gabinete da Prefeitura Municipal de Apodi/RN convidando o Prefeito para se fazer presente na reunião mensal da associação que aconteceu no mês seguinte.

Vários pontos foram pautadas no ofício e diante da presença do gestor municipal que se fez presente na reunião um dos pontos de pautas debatidos e contido no ofício foi a questão de CONSERTO/MANUTENÇÃO DAS ESTRADAS VICINAIS. Diante do exposto o gestor se comprometeu diante da reunião que iriam o mais breve possível que as principais estradas de acesso das comunidades rurais para a cidade seriam consertadas.

Deste modo, depois de mais 90 dias, reforço o pedido da comunidade, as estradas estão num péssimo estado. Me refiro ao trecho que corta o Vale do Apodi entrando pelo Bico Torto - Sítio Baixa Fechada - Sitio Carafosca - Sitio Trapiá I e Sítio Bamburral. Podendo ser estendido até o Cipó, Trapiá II e Queimadas.

Que seja breve o conserto de todas as estradas vicinais do Apodi/RN de todas as regiões; brevidade requer uma certa urgência.

Sem mais para o momento, registra-se o exposto.

Associação dos Pequenos Produtores do Sítio Bamburral

A gata da sexta feira, tarados! Hoje é sexta dia de biritar!!!

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

A política não é diferente do que somos aqui embaixo

Anote: 90% dos gritos de revolta contra a classe política não devem ser levados a sério. Nem eco faz.

No próximo ano, o líder político chama a maioria, diz em quem é para votar, e a maioria assim o fará.

Boa parte dessa revolta que se espalha pelas redes sociais, mas que não chega à esquina de casa, vai se dissipar até as urnas em 2018.

Os políticos sabem disso.

Quem supostamente votou e vota contra as aspirações do povo, não precisa se angustiar. Se tiver dinheiro e souber usar, dificilmente deverá deixar de se reeleger.

Claro que teremos as exceções.

Mas são exceções mesmo. Vale a regra.

Temos o Congresso Nacional que é nossa cara, resultado de nossa incultura política, de nossos próprios vícios e principalmente nosso alheamento em relação aos mais elevados temas que deveriam nos interessar.

- “Eu detesto política” – brada sicrano, reforça fulana e aplaude dona beltrana, sem saberem que é exatamente essa distância e antipatia que concorrem tanto para que sejamos essa coisa: um país com dificuldade de ser nação, povo incapaz de se fazer sociedade.

Gente que sataniza o farisaísmo e populismo de Lula, que se ruboriza com as artimanhas escroques de Temer, acha a coisa mais natural do mundo esse comportamento abjeto no prefeito (a) de sua urbe e vice-versa.

Portanto, reitero, não leve esse alarido virtual muito a sério.

O Brasil é o que é.

A política não é diferente do que somos aqui embaixo.

Por Carlos Santos

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Neymar e o tempo esperto no futebol

Por Rubens Lemos (Rubinho)

Neymar no PSG:

R$ 552 milhões/5 anos
R$ 9,2 milhões/mês
R$ 1,9 milhão/semana
R$ 294 mil/dia
R$ 11 mil/hora
R$ 220/minuto

Pelé, Garrincha, Rivelino, Romário, Zico, Sócrates, Falcão, Ademir da Guia, Gerson, Didi, Nilton Santos, Júnior, Marinho Chagas, Jairzinho, Reinaldo, Paulo César Caju, Leônidas da Silva, Edu, Dener, Coutinho.

Só 20 melhores que Neymar. Juntos, não terão ganho metade do que o olho em grama cega do Brasil vai receber.

Os outros nasceram no tempo errado?

Neymar nasceu no tempo esperto.

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Apodi: É muito dinheiro, seu menino!

Uau!

folha salarial da câmara municipal de Apodi ultrapassou o valor de R$ 245 mil agora no mês de junho passado?

Foram gastos R$ 247.488,16 (duzentos e quarenta e sete mil, quatrocentos e oitenta e oito reais e dezesseis centavos).

Esse mês de julho com o recesso parlamentar deverá baixar um pouco este valor.

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Wálter (PMDB), Fábio (PSD), Rogério (PSDB), Beto Rosado (PP) e Felipe (DEM) votaram contra o povo do RN


O presidente Michel Temer conseguiu votos suficientes na Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira, 2, e barrou a denúncia pelo suposto crime de corrupção passiva.

Com base nas delações de executivos do grupo J&F, que controla a JBS, Temer foi denunciado em junho ao Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva. O STF só poderá analisar a denúncia, porém, se a Câmara autorizar.

O arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer pela Câmara Federal mostra que a Casa está de costas para o povo. O povo brasileiro deseja era simplesmente saber a verdade sobre os graves fatos denunciados pela Procuradoria-Geral da República.

Ao negar a abertura do processo contra o presidente, o Parlamento está dizendo que nem todos são iguais perante a lei, como preconiza a Constituição Federal. Foi um tapa na cara da sociedade. Dos oito deputados federais do Rio Grande do Norte, cinco votaram a favor de Temer e contra o povo.

O voto "sim" significa a aprovação do relatório que arquiva a denúncia contra o presidente Michel Temer. O "não" expressa posicionamento contrário ao relatório e favorável à continuidade das investigações.

Confira como votou a bancada potiguar:
  • Wálter Alves (PMDB) SIM
  • Fábio Faria (PSD) SIM
  • Rogério Marinho (PSDB) SIM
  • Beto Rosado (PP) SIM
  • Felipe Maia (DEM) SIM
  • Zenaide Maia (PR) NÃO
  • Rafael Motta (PSB) NÃO
  • Antonio Jácome (Podemos) NÃO
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Presidente lança pré-candidatura de Gilvan Alves à câmara federal

Carlos Augusto e Gilvan Alves
O presidente do AVANTE do Apodi, Geraldo Carlos, garantiu, há pouco, que seu grupo político está debatendo uma alternativa para o município de Apodi e região. O nome de Gilvan Alves para a câmara federal nas eleições do próximo ano, para fazer dobradinha com o deputado estadual Carlos Augusto Maia.

Sua principal base à candidatura a deputado federal no próximo ano será Apodi, onde reside, além da própria região Oeste. Gilvan tem respaldo da sociedade apodiense, além de ser nome novo, que representa a verdadeira mudança de fazer política.

“Queremos construir uma alternativa em cima de um nome novo, temos um bom projeto para o AVANTE no Rio Grande do Norte. Temos que ampliar nosso diálogo com a sociedade. A gente tem que afastar essas oligarquias atrasadas. Eles colocam eleitores presos às migalhas que resolvem dar, mas não têm mais o que oferecer”, disse Geraldo.

“Faremos isso movido por um ideal de apresentar aos homens e mulheres trabalhadores e trabalhadoras do nosso Rio Grande do Norte uma luz no fim do túnel na busca de ver nascer novas ideias na bancada federal pelo nosso estado”, acrescenta.

O deputado estadual, Carlos Augusto Maia, acredita que o partido irá ampliar a votação em 2018 no Estado em comparação aos resultados obtidos nas eleições de 2014. “A gente tem andado o Estado inteiro, conversado com lideranças, e o que a gente vê é uma perspectiva de crescimento para o partido”, observa.

Congresso Nacional sem credibilidade

Por Erick, O Caçador

A votação em que o Presidente Michel Temer foi "salvo" de ser investigado por corrupção durante o exercício do mandato presidencial, apesar do clamor nacional anticorrupção e, em particular, a rejeição popular anti Temer, é um símbolo, mais do que um escândalo: o Congresso Nacional não representa o povo brasileiro!

Nas redes sociais, uma palavra se repetia, geralmente acompanhada com imagens da Câmara Federal, em Brasília, durante a votação: "NOJO". Esse parece ter sido o principal sentimento da população, refém de tal classe política absurda que, de forma cínica, libera de investigação um Presidente que tem 95% de rejeição popular a seu Governo, além de claros indícios de envolvimento com ilícitos, durante o exercício do mandato presidencial.

Se tal julgamento foi Político, foi um erro, pois que não representa, em seu resultado, o anseio do eleitorado. Se nos ativermos a critérios de representação da legalidade, foi um erro também, pois soou como se o Congresso Nacional Brasileiro aprovasse a corrupção como forma de Governo - sem dar sequer margem a investigações sobre o assunto. Isso não é Democracia representativa, é uma FARSA!

Esse mesmo Congresso com maioria de membros citados, em investigações diversas, como partícipes de crimes, essa Instituição com uma bancada de réus que garante a aprovação de qualquer medida ou lei que beneficie bandidos - esse Congresso de que os brasileiros sentem VERGONHA - é ele, em si mesmo, a prova viva de que o Brasil precisa de uma mudança radical, na condução dos assuntos públicos.

Com a cúpula do Poder Executivo execrada; Com o Poder Legislativo inteiro sob fortíssima suspeita e sem endosso popular; Com as altas instâncias do Poder Judiciário ostentando uma imagem desgastada, evidentemente sendo coadjuvante perfeito para que tal situação atual horrível se estabelecesse no Brasil - com os três Poderes claramente problemáticos, em suma, podemos dizer simplesmente, que a República Brasileira faliu!

Cresce o clamor, no coração do povo, por um Regime forte, que combata a corrupção na política e elimine o banditismo nas ruas. Cresce o clamor pela punição dos maus - sempre protegidos, beneficiados, absolvidos. Cresce a descrença numa solução democrática ou de normalidade constitucional: ninguém mais acredita que os três Poderes desvirtuados recuperem, por si, a sanidade!

A maioria da população, silenciosa, não vai às ruas protestar, pois não quer ser usada como bucha de canhão dos corruptos de qualquer partido político ou dos pelegos sindicatos manobrados por tais partidos. A maioria da população, silenciosa, quer a revogação de todo um conjunto de leis que lhe tornou refém de todos os tipos de criminosos, e que também lhe tira a perspectiva de prosperidade ou felicidade. A maioria da população, silenciosa, está chegando a conclusão que o Sistema inteiro não merece respeito, nem obediência. Tal estado de coisas está no limite e, assim sendo, fatalmente desaguará num estágio seguinte.

E o Brasil caminha a passos largos para três cenários, que não se excluem entre si:
  • A) Guerra Civil declarada (pois já há uma não-declarada, chamada eufemisticamente de "Crise na Segurança Pública", da qual a outra guerra apenas seria um agravamento com matizes políticos);
  • B) Ascensão de uma corrente política nova, com ruptura radical do modelo atual, a partir das eleições de 2018 (solução de médio a longo prazo, um tanto utópica, mas possível com voto popular massivo apenas em candidaturas 100% sem indícios de corrupção);
  • C) Intervenção Militar (faltando saber se há Oficiais Generais estadistas nos dias atuais, ou se temos apenas uma farândola de velhotes vaidosos e amestrados pela classe política corrupta, na cúpula das Forças Armadas).

Os que salvaram Temer, precipitaram um abismo. A base aliada do Governo já anunciou que, após essa vitória, se reorganizará para a aprovação das impopulares reformas de Temer, nesse mesmo Congresso sem conexão com o Brasil, nesse outro mundo que orbita o nosso como uma Lua Negra, trazendo marés de desgraças. O Congresso Nacional, tanto quanto o Governo Temer, simplesmente, não nos representa - verdade seja dita, eles lutam contra nós, o povo.

Erick Guerra, O Caçador

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Uma história terrível

Uma jovem de 27 anos, professora de música, é levada pelo namorado a um motel.

No motel, o namorado apresenta um segundo.

Os dois violentam a jovem.

Decidem roubá-la. Roubar seu Gol 1992. Ela reage.

Os homens a matam a marteladas.

Levam o corpo para o mato e colocam fogo.

Um estupro seguido de assassinato. Imaginem o desespero dessa mulher.

Violentada por dois homens, agredida até a morte.

Entra em cena machismo:

O delegado de Campo Grande, responsável pela investigação, ignora o estupro.

Para ele foi sexo consentido seguido de latrocínio.

A imprensa opta por aceitar a versão dos algozes.

As fotos da jovem são escolhidas a dedo para construir o personagem que faça sentido com a versão criada.

Uma história terrível. Uma história que mostra o pior de nossa sociedade.

Não apenas pela crueldade dos crimes. Mas pela forma nefasta com que Justiça e Imprensa se unem num acordo tácito, calado, para alterar a realidade.

Por Mentor Neto

Na onda da troca de votos por vantagens para salvar Temer, o deputado Beto Rosado indica parente de desembargador para Funasa

Marcos Aurélio de Paiva Rêgo
O novo superintendente estadual da Fundação Nacional de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte é Marcos Aurélio de Paiva Rêgo. Foi uma indicação do deputado federal Betinho Rosado que faz parte da bancada na Câmara dos Deputados que estão barrando o pedido para afastar e processar o presidente Temer pelo STF.

Ele é ex-prefeito do município de Riacho da Cruz (RN), economista e parente do desembargador Clauber Rego, que afastou o deputado Ricardo Motta, sobrinho do deputado Getúlio Rego que foi inocentado pelo TJRN da denúncia de nomear ‘servidor fantasma’, mesmo sendo réu confesso.

Fonte: Blog do Primo

Vereador segue visitando comunidades rurais


No último sábado (29), o Vereador Gilvan Alves esteve visitando o Assentamento Bregresso - na Chapada do Apodi.

Lá pudemos constatar o êxodo rural das mais de 20 famílias que ali estavam morando. E que hoje, por falta de assistência por parte do Poder Executivo Municipal, restaram apenas 3 famílias”, destaca o vereador.

“No assentamento, tem uma caixa d'água que precisa de alguns reparos, um poço de mais de 150 metros (com água), porém, não tem bomba submersa para fazer a retirada dessa água. Esse foi o fator decisivo para a saída das famílias daquela comunidade”, acrescenta.

“Nós estamos vereador para visitar, constatar e buscar soluções para os problemas das mais diversas comunidades de Apodi”, comenta.

Na primeira sessão da Câmara Municipal após o recesso (2017), Gilvan vai fazer indicação ao Poder Público que se digne a fazer esses serviços. Para saciar a sede de quem ainda reside naquele Assentamento, bem como, incentiva a agricultura familiar e há volta destes assentados para suas terras.

Garibaldi Alves foi considerado o pior senador do RN e um dos piores do Brasil, aponta o Atlas Político

O senador potiguar Garibaldi Alves Filho ficou em 55° lugar no “Ranking dos Políticos”, uma avaliação promovida pelo Atlas Político, que é uma iniciativa apartidária que busca acelerar o processo de responsabilização da política brasileira, contribuir ao combate da demagogia, corrupção e clientelismo, e assegurar uma maior conscientização do eleitorado sobre os seus representantes.

O estudo avaliou: Representatividade, Campanha Responsável, Ativismo Legislativo, Debate Parlamentar e Fidelidade Partidária. Dentro dos critérios adotados, Cássio foi o décimo senador mais bem avaliado do país.

A senadora Fátima Bezerra foi considerada a melhor senadora do RN ficando em 29ª lugar e em segundo o senador José Agripino classificado em 48ª.


Ministro Mendonça Filho libera R$ 1,7 milhão para obras do Campus da UERN em Apodi


O Blog tomou conhecimento que a liberação dos recursos para continuação do Campus da UERN em Apodi já foi liberada. Portanto, o dinheiro já está na conta da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN.

A informação é do ministro Mendonça Filho (DEM), através do senador José Agripino Maia (DEM), o valor é de R$ 1,7 milhão para avançar nas obras. Obra essa tão importante para juventude de Apodi e região.

O Vereador Gilvan Alves já protocolou na câmara municipal o pedido de prestação de contas das obras do Campus da UERN em Apodi, o edil quer saber da reitoria por onda um milhão de reais que já tinha sido liberado.

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terça-feira, 1 de agosto de 2017

A voz das ruas

Por José Casado – O Globo

Michel Temer é um político estimado no Congresso. Sua habilidade como negociador foi demonstrada no período 1997 a 2009, quando ganhou três eleições para a presidência da Câmara – numa delas teve apoio até da oposição: candidato único, recebeu 422 dos 513 votos possíveis. Agradeceu, em discurso, e sugeriu aos deputados federais que fizessem seu trabalho “com os olhos voltados para as agruras das ruas”.

Às vésperas do julgamento político, Temer reafirma a destreza em negociações com os seus juízes no ambiente legislativo.

Temer já gastou o que não podia. Numa etapa de cofres vazios, torrou R$ 6 bilhões para atender aliados. Não é pouco. Essa dinheirama equivale a toda a receita esperada com o recente aumento da tributação sobre os preços dos combustíveis. Comprometeu R$ 4 bilhões para saldo no fim do ano. Outros R$ 2 bilhões foram pagos até quinta-feira passada, dia 27.

É o estilo Temer de negociar com o dinheiro alheio, isto é, dos contribuintes. Em 1997, venceu a eleição para a presidência da Câmara com a promessa de triplicar a verba de despesas de gabinete dos 513 deputados, mais um aumento nos gastos com assessorias, geralmente usadas para empregar cabos eleitorais.

Desta vez, cuidou de manter sua generosidade estendida às fileiras da oposição, onde se ouve um “Fora Temer!” a cada cinco minutos no plenário. Até quinta-feira passada, por exemplo, havia liberado em média R$ 3 milhões para cada um dos 85 parlamentares do seu PMDB (63 deputados e 22 senadores). Natural, por se tratar do partido do presidente que vai a julgamento político.

Magnânimo, Temer deu tratamento ainda melhor aos oposicionistas. Aos seis parlamentares do PSOL pagou em média R$ 3,8 milhões em emendas. Aos 67 do PT destinou R$ 2,7 milhões. E para os 13 do PCdoB liberou R$ 2,1 milhões. No Palácio do Planalto justifica-se com o “espírito democrático” do presidente.

Sempre que promete, Temer cumpre. E a conta é paga pelo Tesouro Nacional.

Sorrindo, negociando e distribuindo, nesses 75 dias desde que os repórteres Lauro Jardim e Guilherme Amado divulgaram o grampo sobre suas estranhas transações com Joesley Batista, Temer conseguiu reverter as expectativas na Câmara. Porém, ao contrário de 1997, já não pode sugerir aos deputados que votem com o olhos nas “agruras das ruas”.

A voz das ruas virou clamor, de reprovação da massa de norte a sul, leste a oeste, em todas faixas de renda, escolaridade e sexo. Assim demonstram pesquisas realizadas na semana passada pelo Ibope/Avaaz e Idea/Agora!

Numa, a maioria absoluta (81%) se declara a favor do processo. Mais de dois terços (79%) acham a denúncia correta e, expressamente, consideram quem votar contra a abertura da investigação um cúmplice de corrupção. Acham (73%) autores de voto a favor do presidente na Câmara não merecem reeleição nas urnas.

Em outra pesquisa, a maioria (57%) diz claramente: políticos envolvidos em casos de corrupção, como os investigados na Operação Lava-Jato, não valem o voto na eleição do ano que vem.

Apoiar Temer pode ser rentável, mas virou negócio temerário: deputados correm o risco de brigar com o próprio eleitorado.

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Apodi: Deputado Carlos Augusto atenderá pleito do vereador Gilvan Alves


O deputado estadual Carlos Augusto Maia, esteve mais uma vez em Apodi, debatendo uma agenda propositiva para o nosso município. Carlos esteve participando de um programa de rádio na noite desta segunda-feira (31).

“Pudemos ter um diálogo bastante proveitoso na rádio Cidade (FM-87.9), onde o deputado se comprometeu diante de membros da Associação dos Bombeiros Civis, lutar pela aprovação da Lei Estadual que reconhecerá a entidade com o título de Utilidade Pública Estadual”, disse Gilvan Alves.

“O deputado ainda disse que tem um pleito nosso (destinação de uma viatura para a Polícia Militar de Apodi) estava sendo atendido. Faltando apenas detalhes no processo licitatório, mas em breve irá divulgar a data da entrega”, acrescenta.

Ainda pudemos externar aos ouvintes, uma outra solicitação nosso ao deputado Carlos Augusto Maia - que é a intervenção dele junto ao Governo do Estado (RN), para que seja feito a aquisição de uma outra viatura, desta vez, uma ambulância para a Associação dos Bombeiros Civis de Apodi - para que a mesma possa atender com maior qualidade os munícipes Apodienses.

Carlos não fez promessas com relação a esta outra VRT, porém, comprometeu-se em tentar viabilizar este novo pleito do vereador.