Caros
conterrâneos apodienses!
Nuremberg Ferreira de Souza. Foto: Blog do Prof. Ozamir |
O historiador
Valter Guerra já dizia que o Apodi é uma cidade que não preserva seus
monumentos. E exemplificava com Cruzeiro e o Monumento do Bicentenário da
Paróquia, defronte a matriz, que foram demolidos impiedosamente.
Hoje, citamos os
casarões antigos que aos poucos vão sumindo da paisagem urbana. A velha casa de
Cotó (ou dos Beltrão), é rica historicamente, tanto pelo seu primeiro morador,
quanto pelos os que o sucederam. Na referida casa funcionou o telégrafo; serviu
de sala de aulas do ginásio Antônio Dantas; ponto de concentração dos idosos
amigos da família dos Lúcio, onde todo dia após o almoço ocorria uma sessão
onde era resgatado o passado de Apodi, eram realizados jogos de carteado, e
permaneceu assim por muitos anos. Foi casa de lanches, dos bolos caseiros,
suspiros de ovos, doces.
Enfim, quero
alertar/conclamar a sociedade para que o poder público municipal se interesse
em adquiri o citado imóvel e torná-lo patrimônio tombado a fim de preservá-lo e
se possível for promover a instalação de algum órgão público cultural no local.
Claro que para tanto indenizar a quem tem direito, de forma que todos saiam
ganhando, a história preservada, a cultura, a sociedade como um todo. O Apodi
não é tão pobre que não possa adquirir um imóvel.
Aproveitando o ensejo,
talvez saio do bom senso, mas eu sendo prefeito derrubaria aquele “galpão” do
centro da praça e instalaria a biblioteca na casa de Cotó, antes, restaurava-a.
20/02/2018
Nuremberg
Ferreira de Souza
Meu grande amigo e
ilustre Confrade.
Você fez
a tessitura exata da atual realidade cultural
emoldurada em nossa amada terra.
"Sinto-me profundamente triste e
decepcionado com a indiferença das classes estudantil e de professores,
que não adotam nenhuma atitude para alertar as
autoridades constituídas do município, visando frear essa afrontosa
agressão à nossa história, tão rica em fatos relevantes marcados por
homens e mulheres que um dia sonharam e plantaram as sementes do nosso futuro.
Nunca desistiremos dessa batalha em prol da preservação
dos nossos imóveis históricos".
Forte
abraço.
Por
Marcos Pinto.
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